Tuesday, June 24, 2008

maria vai com AlmaDaRua,
Sábado, 28 de Junho, 12h00-24h00




exposição de pintura/ilustração por Raquel Costa:
rouge est la couleur du sang

"(...)Vermelho é a cor do sangue, e o sangue carrega em si todas as possibilidades da vida, todas as possibilidades do corpo: a fecundidade, o amor, a fragilidade, a ferida, a dor, a morte.(...)"


promoções:
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Secção de discos perdidos por Control+Alt+Delight



+info: almaDarua

maria vai com as outras - site em construção

AlmaDaRua, Sábado, 28dejunho, 12h-24h

numa iniciativa conjunta, várias lojas da rua almada unem-se para criar
a l m a (da) r u a

um evento promocional e cultural que visa apresentar o conceito das lojas, levar as pessoas a descobrir formas mais alternativas de estar no centro da cidade e a usufruir delas

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rouge est la couleur du sang,
exposição de pintura/ilustração
a partir de sábado, 28 de junho





«Assumindo as funções corporais enquanto uma espécie de linguagem simbólica, cada trabalho ilustra parcelarmente um processo de aquisição da consciência do corpo: de que é feito? para que serve? será que eu sou o meu corpo? Explorando simbolicamente essas mesmas funções corporais enquanto veículo de percepção das suas limitações e possibilidades, cada ilustração exibe ainda a marca autobiográfica de uma identidade: é a artista que investiga o seu próprio corpo, deixando sempre presentes vestígios da forte carga poética e literária que sustenta todo o processo criativo. No fundo, procura-se uma espécie de poética do corpo que traduza, ainda que implicitamente, considerações sobre o amor, o medo, e a morte. São resgatados os símbolos usuais — o coração, a cabeça, as vísceras — e depois exploradas as metáforas habituais com uma intenção de desconcerto: se o próprio corpo falha e adoece e dói, para que lhe serve ainda a invenção do amor?

É evocada a frase de Louise Bourgeois: rouge est la couleur du sang. Esse é o símbolo primordial, do qual tudo emerge; a redundância — constatação do óbvio — da expressão designa ela própria uma manifestação da consciência da forte carga simbólica da cor. Vermelho é a cor do sangue, e o sangue carrega em si todas as possibilidades da vida, todas as possibilidades do corpo: a fecundidade, o amor, a fragilidade, a ferida, a dor, a morte.

Este processo ilustrativo tem início com um poema de Margaret Atwood, The woman who could not live with her faulty heart:

I do not mean the symbol
of love, a candy shape
to decorate cakes with,
the heart that is supposed
to belong or break;

I mean this lump of muscle
that contracts like a flayed biceps,
purple-blue, with its skin of suet,
its skin of gristle, this isolate,
this caved hermit, unshelled
turtle, this one lungful of blood,
no happy plateful.

All hearts float in their own
deep oceans of no light,
wetblack and glimmering,
their four mouths gulping like fish.
Hearts are said to pound:
this is to be expected, the heart's
regular struggle against being drowned.

But most hearts say, I want, I want,
I want, I want. My heart
is more duplicitious,
though no twin as I once thought.
It says, I want, I don't want, I
want, and then a pause.
It forces me to listen,

and at night it is the infra-red
third eye that remains open
while the other two are sleeping
but refuses to say what it has seen.


It is a constant pestering
in my ears, a caught moth, limping drum,
a child's fist beating
itself against the bedsprings:
I want, I don't want.
How can one live with such a heart?

Long ago I gave up singing
to it, it will never be satisfied or lulled.
One night I will say to it:
Heart, be still,
and it will.»


raquel costa

Thursday, June 19, 2008

ciclo filmes à letra: sexta, 20 junho/ sábado,21 Junho, 22h30

























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entrada gratuita
maria vai com as outras

Thursday, June 12, 2008

Documentira: quinta-feira 19 de Junho, 21h30



A Profedições e o Instituto de Sociologia da FLUP, Regina Guimarães e Saguenail gostariam que estivesse presente na sessão de lançamento do livro DOCUMENTIRA que terá lugar no MARIA VAI COM AS OUTRAS, rua do Almada, nº 443 Porto, na quinta-feira 19 de Junho às 21h30. Tomaremos um café ou um copo, falaremos da publicação e faremos uma derradeira sessão-surpresa do seminário sobre princípios e práticas do documentarismo A CONSTRUÇÃO DO REAL cuja transcrição acrescida de entrevistas a alguns realizadores convidados deu origem ao livro agora editado.

Wednesday, June 11, 2008

exibição Mulholland Drive





“…E quando sais o filme ficou definitivamente dentro de ti: no espaço interior do mundo.”

Eduardo Prado Coelho
Público, 5/3/2002